pr.fanini

LÍDER BATISTA Morre aos 77 anos no Texas o pastor Fanini Internado desde o dia 12 no hospital Metodista de Bedford, no Texas, onde chegou com pneumonia e veio a sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico, morreu às 4h46m de hoje o pastor Nilson do Amaral Fanini, 77 anos, que dirigia a igreja Batista Memorial, depois de 41 anos de ministério à frente da I Igreja Batista de Niterói. Ele tinha viajado a Dallas com a esposa Helga para conhecer sua neta mais nova, nascida no dia 3. Fanini nasceu em Curitiba, Paraná, e aos 12 anos ingressou na Igreja Batista. Fez teologia no Instituto Teológico A. B. Deter, naquela cidade. Formou-se em Bacharel em Teologia no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Em 1970, se formou em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Além de 11 mandatos na Convenção Batista Brasileira, foi presidente por um triênio da Aliança Batista Mundial, que congrega mais de 100 milhões de evangélicos, e durante este mandato foi convidado pelo Papa João XXIII para um encontro no Vaticano. Realizou cruzadas em 109 países, celebrou cerca de 11 mil batismos e fundou há 30 anos o Reencontro, instituição que presta atendimento médico, educacional e social aos carentes. Homem de mídia, Fanini manteve no ar, por três décadas, programas de rádio e TV, publicou cinco livros e produziu milhares de mensagens, estudos bíblicos e trabalhos de cunho teológico. Ao longo de quase meio século de ministério, o líder batista tornou-se referência dentro e fora do segmento evangélico, a ponto de ter sido interlocutor de todos os presidentes brasileiros desde o general Ernesto Geisel, nos anos 70. Além de ter um assento na ONU, Fanini foi quem abriu as portas da Europa para a Igreja Universal do Reino de Deus, enviando cartas aos chefes de governo. Tinha passaporte diplomático concedido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.