diácono na igreja


Segundo o livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 6, os diáconos foram escolhidos pela comunidade cristã primitiva para cuidar das necessidades materiais dos fiéis, especialmente das viúvas, e para auxiliar os apóstolos na pregação do evangelho. 

Eles eram sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito Santo e de sabedoria: Estêvão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau

. Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e lhes impuseram as mãos, conferindo-lhes o ofício diaconal.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo, capítulo 3, também menciona as qualificações dos diáconos, que devem ser respeitáveis, de uma só palavra, não dados ao vinho, não avarentos, guardando o mistério da fé com uma consciência pura, irrepreensíveis, maridos de uma só mulher, governando bem a sua casa e os seus filhos. 

Paulo também inclui as mulheres que servem como diaconisas, que devem ser dignas, não maldizentes, moderadas e fiéis em tudo.

Hoje em dia, a escolha dos diáconos permanentes é feita pela iniciativa de Deus, que chama, capacita e envia em missão, e pela acolhida da Igreja, que os ordena pelo bispo e os destina ao serviço aos pobres e à evangelização. 

Os diáconos permanentes são homens casados ou celibatários, o ofício diaconal é uma função especial na igreja cristã, que consiste em servir às necessidades materiais e espirituais dos fiéis, especialmente dos mais pobres e necessitados. 

Os diáconos são homens ou mulheres que são escolhidos pela comunidade e ordenados pelo bispo, para colaborar com os presbíteros e os bispos na evangelização e na caridade.

O ofício diaconal tem origem no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 6, quando os apóstolos decidiram separar sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para cuidar das viúvas que estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimentos

. Esses homens foram chamados de diáconos, que significa “servos” ou “ministros” em grego. Eles também se dedicaram à pregação do evangelho, como Estêvão, que foi o primeiro mártir cristão, e Filipe, que evangelizou os samaritanos e o eunuco etíope.

O apóstolo Paulo também menciona os diáconos em suas cartas, como em 1 Timóteo 3, onde ele dá as qualificações para esse ofício, como ser respeitável, honesto, moderado, fiel, irrepreensível, casado com uma só mulher, bom administrador da sua casa e dos seus filhos, e guardar o mistério da fé com uma consciência pura. 

Paulo também inclui as mulheres que servem como diaconisas, como Febe, que ele elogia em Romanos 16:1-2, dizendo que ela foi uma serva da igreja de Cencréia, uma protetora de muitos e dele mesmo.

Ao longo da história da igreja, o ofício diaconal foi se desenvolvendo e se adaptando às diferentes circunstâncias e necessidades das comunidades cristãs. 

Na igreja primitiva, os diáconos tinham um papel importante na liturgia, na assistência aos pobres, na catequese, na administração e na disciplina eclesiástica.

Na Idade Média, os diáconos foram perdendo espaço para os presbíteros e os monges, e passaram a ser vistos como um estágio transitório para o sacerdócio. 

Na Reforma Protestante, os diáconos foram resgatados como um ofício permanente e distinto do presbiterato, com ênfase na ação social e na diaconia.

 Na igreja católica, o Concílio Vaticano II restaurou o diaconato permanente, abrindo a possibilidade de homens casados serem ordenados diáconos, e reconhecendo a diversidade de ministérios e carismas na igreja.

Hoje em dia, o ofício diaconal continua sendo um serviço essencial para a igreja, que expressa o amor de Deus pelos seus filhos, especialmente pelos mais sofridos e marginalizados. Os diáconos são chamados a serem sinais de Cristo Servo, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mt 20:28). Eles são também exemplos de fé, esperança e caridade para toda a comunidade, que é convidada a participar da diaconia, ou seja, do serviço fraterno e solidário uns aos outros.e exercem uma profissão secular e que se dedicam ao ministério diaconal em suas comunidades, colaborando com os presbíteros e os bispos



 quem pode ser diácono ?

depende da tradição denominacional da igreja cristã.
 Em geral, existem quatro critérios objetivos para se tornar um diácono: pessoais, eclesiais, familiares e comunitários
 Além disso, o diácono deve ter as seguintes qualificações bíblicas: sábio, cheio do Espírito Santo, de boa reputação, honesto, moderado, fiel, irrepreensível, casado com uma só mulher (se for o caso), bom administrador da sua casa e dos seus filhos, e guardar o mistério da fé com uma consciência pura
Mulheres também podem servir como diaconisas, como Febe, que foi elogiada por Paulo em Romanos 16:1-.

Quais são as funções do diácono na igreja?

As funções do diácono na igreja dependem da tradição denominacional da igreja cristã.
 Em geral, os diáconos são responsáveis por cuidar das necessidades materiais e logísticas da igreja, de modo que os presbíteros ou pastores possam se concentrar na pregação da Palavra de Deus e no pastoreio das almas. 

Alguns exemplos de tarefas que os diáconos podem realizar são:

  • Distribuir a comunhão, conceder bênçãos, assistir e abençoar casamentos, presidir batizados, realizar exéquias, fazer homilias, celebrações da Palavra, presidir sacramentais, etc.
  • Visitar os enfermos, os necessitados, os desviados e os novos convertidos, oferecendo assistência espiritual e material.
  • Recolher as contribuições para a obra do Senhor e administrar os recursos financeiros da igreja.
  • Auxiliar na boa ordem do culto, na segurança do templo, na limpeza e manutenção das instalações, na organização dos eventos e atividades da igreja, etc.
  • Realizar outras tarefas para as quais forem convocados pelos presbíteros ou pelo bispo, de acordo com os dons e o chamado de cada um.